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Evento na Fiesc apresenta cenário positivo para o Brasil

O Sintex participou de um encontro com o chairman do BTG Pactual, André Esteves, no dia 23 de junho, promovido pela Federação das Indústrias (FIESC), em Florianópolis. A programação trouxe uma visão positiva para o cenário nacional. O membro do Conselho Superior e ex-presidente do Sintex, Ulrich Kuhn, participou do evento. “Esteves conseguiu transmitir de forma simples e clara questões importantes relacionadas à Economia”, destacou. 

“De uma maneira geral, estou com uma visão um pouco diferente do que estamos lendo nos jornais. Estou mais construtivo com o Brasil e um pouco mais preocupado com o mundo”, comentou Esteves no encontro com empresários. 

“A despeito de estarmos lendo diariamente notícias negativas, a situação brasileira está melhor no sentido de que o Brasil está no sexto ano de reformas. Fizemos avanços significativos na reestruturação da economia. Tudo isso significa que a economia vem mudando gradativamente o ambiente”, declarou, citando como exemplo de reformas aprovadas a da previdência e a trabalhista, além do Teto de Gastos, a Lei do Gás, a Lei do Saneamento, a Lei de Falências, a privatização da Eletrobras e o pacote de concessões na infraestrutura. “Acho que estamos andando. Não víamos um ciclo reformista desde o governo FHC”, afirmou André. 

Sinais de alerta

Apesar do cenário positivo, Esteves, do BTG, chamou a atenção para a inflação global, que cresceu com a pandemia e se agravou com a guerra Rússia-Ucrânia. A combinação disso trouxe choques nas cadeias produtivas globais e nas commodities, por exemplo, o que elevou a inflação global, explicou ele, salientando que a inflação dos Estado Unidos está em 8,5%, situação que não acontecia há 40 anos. “Já está assim há quase dois anos, num patamar inaceitável para uma economia como a americana”, ressaltou. 

“O FED (Banco Central dos EUA) vai ter muito trabalho para trazer essa inflação para o centro da meta. E isso vai mexer na taxa de juros americana. A partir dessa resposta ao desafio inflacionário vai acontecer uma recessão maior do que as pessoas estão precificando”, acredita ele.   

Recessão e inflação 

Em relação ao ambiente brasileiro, ele não acredita em recessão - até por conta da reestruturação pela qual a economia tem passado nos últimos anos. Mas salientou que a inflação causa sofrimento na sociedade brasileira, contudo, está em linha com o patamar vivido pelo mundo. 

Mesmo diante do quadro inflacionário, o Brasil deve crescer cerca de 2% em 2022 e a taxa de investimento em relação ao PIB deve ser a maior dos últimos oito anos, com a taxa de investimento público sendo a menor dos últimos 40 anos. “Isso significa que o setor privado está investindo no Brasil, o que gera mais emprego, renda e pagamento de impostos”, disse. 

Com informações da Fiesc.

 



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