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IEMI apresenta dados para o setor de cama, mesa e banho no cenário pós-pandemia em reunião no Sintex

Segmento deve registrar queda de 9,3% em 2020.

O Sintex - Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário promoveu nesta quinta-feira (10), uma reunião entre as indústrias associadas e o diretor do IEMI - Inteligência e Mercado, Marcelo Prado.  Foram apresentados dados sobre o mercado, conjuntura e desafios pós-covid para empresas têxteis, especialmente do segmento de cama, mesa e banho. 

Segundo Prado, por meio de dados preliminares levantados pelo IEMI, o varejo de artigos têxteis para o lar deve registrar uma queda de 9,3% em 2020. No setor de moda, a previsão é pior. A queda deve chegar ao dobro deste número:  18,5%. Apesar disso, Prado se diz otimista. “Aprendi que é preciso ver onde tem oportunidades”, destacou.

Ao avaliar se o e-commerce seria a solução do varejo, o especialista  destaca a sua crescente relevância, mas apresenta dados que comprovam seu sentimento de que o varejo físico ainda continuará sendo o canal mais importante para a linha lar. “O comércio eletrônico pode chegar a ter uma participação de 8% no varejo, mas as lojas físicas ainda predominarão nesse mercado, por muitos anos”, explicou.

Prado alertou sobre a importância do investimento em marketing neste momento. Segundo dados do IEMI, 39% dos consumidores pretendem comprar artigo para casa ainda neste ano. Sobre as compras já realizadas em 2020, quase metade dos consumidores da pesquisa (44%)  afirmaram que foram motivados a comprar artigos para casa por meio de alguma propaganda que visualizaram neste tempo de isolamento social. 

E onde estes consumidores viram algo que motivou suas compras? Segundo os dados do IEMI, 40% informaram que visualizaram propagandas dos produtos que pretendiam comprar nos sites das lojas e 37% visualizaram essa mensagem pelas redes sociais.

Novo normal

Para o cenário pós-pandemia, os dados do IEMI indicam que 75% dos consumidores apresentarão mudanças de comportamento. Quase um quarto dos participantes (24%) da pesquisa informaram que passarão a comprar mais pela internet; 16% buscarão economizar ao máximo nas compras, enquanto 14% irão tentar aproveitar as promoções que virão.



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