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“O que governo acertar com o setor produtivo, a Assembleia aprova.”

Declaração do deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Júlio Cesar Garcia, foi feita em encontro com empresários de Blumenau nesta segunda-feira (01) e se refere aos incentivos fiscais catarinenses.

Recentemente, ao final de 2018, setores produtivos, como o têxtil, encontraram problemas com decretos que colocaram em risco a política de incentivos fiscais praticadas por Santa Catarina. “Estes incentivos fiscais são fundamentais para que o Estado continue sendo competitivo. Só estamos discutindo isso porque existe uma guerra fiscal no Brasil e SC não pode perder competitividade diante disso. Governo achou que o caminho mais fácil para aumentar a arrecadação era tirar os incentivos fiscais, sem uma análise mais apurada, sem discutir com os setores mais atingidos. Então, a Alesc resolveu adiar o início da vigência destes decretos para o governo discutir com cada segmento as alterações necessárias. O que o governo acertar com o setor produtivo, a assembleia aprova”, enfatizou o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Júlio Cesar Garcia. O parlamentar esteve em Blumenau nesta segunda-feira (01) para conversar com um público formado por autoridades, como membros da bancada do Vale, prefeito Mario Hildebrandt e dezenas de empresários, durante reunião de Diretoria e Conselho Deliberativo da Acib.

“O que nos preocupa é que parece que incentivo fiscal é um dinheiro que vai para o bolso do empresário. Ele não vai! Ele gera emprego, renda, e é nisso que Santa Catarina é diferenciada. É isso que nós precisamos, do apoio da Assembleia neste sentido. Se nosso estado é diferenciado é porque ele tem uma indústria diferenciada e o empresário daqui investe aqui. Um país que tem indústria desenvolvida tem muito menos problemas”, destacou o presidente do Sintex – Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário, José Altino Comper. (Confira aqui o depoimento na íntegra)

Com pontuações objetivas e elogiadas pela classe empresarial, Garcia comentou que o presidente Jair Bolsonaro foi muito feliz na composição da espinha dorsal do governo e despertou expectativas bastante positivas. “O que nos atrapalhou no meio do caminho foram as declarações do presidente, que derivaram em um relacionamento azedo entre os poderes e atrasos nas reformas necessárias”, avaliou.

“Este descompasso nos deixa apreensivos. É preciso iniciar esse ciclo de reformas, como a tributária e política, precisamos facilitar a legislação.  Que haja disputa de ideias e não esse amontoado de partidos políticos para disputar eleições. As reformas em Brasília são fundamentais”, destacou.

Com relação ao novo governador de Santa Catarina, Garcia brincou que “a vantagem do governador Moisés sobre o presidente Bolsonaro é que o governador Moisés fala pouco!”.

Ainda de acordo com o presidente da Alesc, “se muita coisa mudou nas eleições, o fato é que o sistema continua o mesmo e não há como governar se não houver estabilidade política. Na avaliação de Garcia, o governador está tentando um novo modelo e temos que ter paciência respeito, além de torcer para que a equipe técnica dele o ajude a fazer um bom governo, o que é a torcida de todos!”

Redução de gastos

“Essa eleição nos trouxe esse alento de poder cortar tudo que é possível cortar. Temos a obrigação de reduzir tudo que é possível reduzir”, enfatizou Garcia.

BR 470

Sobre o término de obras de infraestrutura, Garcia afirmou que não acredita que um presidente ou outro governante venha até aqui mentir descaradamente. “É que a máquina pública tem problemas”, destacou. Sobre a 470 e demais obras prioritárias da região, ele conclamou pela união da classe política.

“Temos uma bancada expressiva de Blumenau e essas bancadas regionais têm que se unir! Vou estar junto com eles para dar condições de todos analisarem e darem andamento às demandas da região de Blumenau. Vou me irmanar para pressionar - no melhor sentido da palavra - para que as obras possam se tornar realidade. Vamos trabalhar por SC. Vamos trabalhar por Blumenau!”, garantiu Garcia.

 



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