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Os desafios e vantagens da indústria 4.0 foram debatidos pelo setor têxtil em Blumenau

Circuito Abit/TexBrasil, realizado nos dias 4 e 5 de abril, reuniu cerca de 500 participantes interessados em descobrir novos caminhos para a inovação na indústria têxtil catarinense.

Blumenau foi palco de um grande debate sobre manufatura avançada e indústria 4.0, nos dias 4 e 5 de abril. Com patrocínio do Sintex – Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário, do Santa Catarina Moda e Cultura e da FIESC, o Circuito Abit/Texbrasil reuniu cerca de 500 participantes interessados na busca por inovação e competitividade. O tema desta edição foi “A indústria 4.0 no Contexto do Setor Têxtil e de Confecção”.

No primeiro dia do evento, o CEO da Renner, José Galló, apresentou “A visão do varejo sobre as novas tecnologias na distribuição e sua integração com fornecedores”. A empresa, que fatura 8,5 bilhões de reais por ano e emprega 18 mil colaboradores, passou por um processo de reestruturação recentemente visando à simplicidade nos processos e mais agilidade para o conceito de “fast retail”. “Para ser rápido, é preciso ser simples. Neste processo ficou claro que foco é o que você tem que deixar de fazer e não o que você tem que fazer”, resumiu Galló sobre os desafios da mudança. Para os fornecedores da Renner, presentes no auditório lotado, ele destacou que cada vez mais o “dinamismo do fornecedor tem que ser maior”.

A abertura do segundo dia de evento, ficou a cargo do presidente do Sintex, Ulrich Kuhn, que destacou os desafios para a implementação do modelo de indústria 4.0 e citou alguns cases já em andamento no mundo, como a produção de uma calça sem interferência humana, que está em estudo pelo grupo Walmart.

O presidente da Abit – Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, promotora do evento, Fernando Pimentel, destacou o papel de Santa Catarina como referência de atuação. “O estado sempre apresenta uma performance industrial boa, apesar das dificuldades de infraestrutura”, afirmou. Ele lembrou ainda da importância do papel da indústria para os resultados, que começam a melhorar. “Esse sinal positivo é fruto de muita dedicação das indústrias, porque o cenário não é favorável”, afirmou Pimentel. Ele criticou ações como a reoneração da folha de pagamentos, decisão que deve prejudicar o recente sinal de melhora no segmento.

A programação contou com painéis, palestras e análises de caso com o objetivo de esclarecer todas as dúvidas e informações no que diz respeito à quarta revolução industrial e às vertentes da manufatura avançada no mundo e no Brasil, com ênfase no setor têxtil e de confecção.

Na ocasião, estiveram presentes importantes autoridades do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau (Sintex), Santa Catarina Moda e Cultura (SCMC), Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil do Senai (Senai CETIQT) e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

Realização

O evento foi promovido pela Abit com o patrocínio da Fiesc-Senai, Sintex e SCMC, além do apoio da Associação Brasileira de Químicos e Coloristas Têxteis (ABQCT), do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Brusque, Botuverá, Guabiruba e Nova Trento (SindiVest) e do Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem de Brusque, Botuverá e Guabiruba (Sifitec).



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