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Brandili conclui implantação da primeira expedição automatizada da América Latina no setor têxtil

A Brandili finalizou o processo de instalação da expedição robotizada, única na América Latina no setor têxtil. Cerca de R$ 20 milhões foram investidos nas três etapas do sistema, que começou a ser implantada em 2014 e foi ampliada no ano passado. Com a automatização, o processo de estocagem, separação e expedição ganhou mais segurança, agilidade e capacidade de estoque vertical, ocupando menos espaço físico e dando maior capacidade de tráfego para as caixas de armazenamento, necessário principalmente para a coleção de Inverno, que possui maior volume em quantidade e tamanho das peças.

O gerente de Logística da Brandili, Sigfrid Hornburg, explica que com a finalização do sistema também houve aumento da capacidade do sorter, ou seja, o número de pedidos atendidos ao mesmo tempo. “Com a primeira fase, a expedição já conseguia atender 478 pedidos simultâneos e 230 caixas por hora, agora serão 528 pedidos simultâneos e 270 caixas ao mesmo período”.

Foi melhorada ainda a capacidade de absorver o crescimento volumétrico e o alto giro de mercadorias, com redução da área de estocagem e da dependência de operações manuais. Também houve redução nos deslocamentos para armazenagem e busca de produtos e da movimentação e elevação manual das caixas com produtos de até 25 quilos. “Com o processo de armazenagem manual, tínhamos um uso intenso de mão de obra e uma grande movimentação de pessoas pelo espaço. As caixas com produtos ficavam empilhadas em galpões de cerca de 4 mil metros quadrados e na preparação dos pedidos eram utilizadas listas impressas em papel”, destaca.

Capacidade para faturar 18 milhões de peças por ano

Antes da automação, a produtividade média de separação tradicional e manual era de 300 peças por operador/hora. Na primeira etapa de implantação do novo sistema, que contou com dois robôs verticais e foi concluída em julho de 2014, houve um expressivo ganho de produtividade para 1250 peças por operador/hora, representando uma capacidade de armazenagem de 14 mil caixas. Com a finalização do projeto e implantação de um terceiro robô, a previsão é que essa produtividade aumente em 20%, com 1,5 mil peças separadas por hora/operador e estoque de 21 mil caixas.

No ano passado, a capacidade de expedição da Brandili foi de 15 milhões de peças, agora, com a conclusão da automatização, será possível expedir 18 milhões de peças por ano. “Hoje contamos com 17 mil clientes. Tivemos que aprender a operar o negócio de uma maneira completamente diferente, pois a solução automatizada exige um planejamento cuidadoso do abastecimento da produção nos pontos de estocagem, repensando o modelo integrado de demanda e operações para que nossa coleção possa chegar ao cliente final”, comenta o diretor geral da Brandili, Eduardo Bertoldi Salvo.

O projeto em etapas

Fase 1:  até 2013, a separação era manual. Cada colaborador tinha capacidade de separar 300 peças por hora, gerando uma produtividade de até 60 mil peças por dia. A capacidade de estocagem era de 600 peças por metro quadrado, em um galpão de 2 mil metros quadrados. Este sistema era coordenado somente por pessoas, com a lista de pedidos em papel, causando falhas e um índice de reclamação de mais de 5% das notas fiscais faturadas.

Fase 2: até início de 2015, para possibilitar o atravessamento de coleções diferenciadas, a operação passou a ser feita contando também com o apoio de um operador logístico terceirizado. A produtividade aumentou para 80 mil peças por dia e as reclamações caíram para 3%.

Fase 3: A partir de janeiro de 2016, a expedição automatizada começou operar com 100% de sua capacidade, coleta e encaixotamento automatizados, com três robôs verticalizados. Capacidade de estocagem de 21 mil caixas de produto, o que significa 2,3 mil peças por metro quadrado e produtividade de até 120 mil peças por dia. Outro ganho foi a redução de reclamações para 1,5%.

Brandili em números

Foco: produção de moda infantil

1,3 mil colaboradores diretos

300 toneladas de malha consumidas por mês

17 mil pontos de venda no Brasil

Presente em 67% das cidades brasileiras

25 países de exportação



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