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Frente Parlamentar da Indústria Têxtil é relançada em Brasília

O presidente do Sintex, Ulrich Kuhn, e o diretor-executivo, Renato Valim, participaram do relançamento da Frente Parlamentar Mista José Alencar pelo Desenvolvimento da Indústria Têxtil e de Confecção no Brasil nesta terça-feira (14), em Brasília. O principal objetivo da iniciativa, que renova sua atuação no Congresso Nacional até 2018, é o fortalecimento do setor, trabalhando pelo aumento da competitividade das empresas têxteis e de confecção nacional.  A nova frente começa as atividades com 223 deputados e 16 senadores e será orientada em relação aos temas mais urgentes, como a desoneração da folha e a NR12, e também com temas de médio prazo como a modernização das Leis Trabalhistas.

Um dos compromissos da frente é lutar pela implantação do Regime Tributário Competitivo para a Confecção (RTCC), a fim de fortalecer a indústria, manter os empregos do setor e gerar novos postos de trabalho.

Segundo o coordenador da frente na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS), a legislação deve ser diferenciada para setores de mão de obra intensiva, principalmente em relação às alíquotas de contribuição previdenciária.

Outro compromisso da frente parlamentar é combater as importações ilegais e a competição desigual com os países da Ásia, principalmente a China. A frente defende ação forte do Ministério da Fazenda e da Polícia Federal para evitar o contrabando.

O Brasil é o quarto maior produtor de vestuário do mundo. No País, a indústria têxtil emprega 1,620 milhão de pessoas e fatura anualmente mais de 54 bilhões de dólares. São 33 mil empresas responsáveis por 5% da riqueza gerada (PIB) pela indústria de transformação. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit).

Momento de definição

O presidente da Abit, Rafael Cervone, afirma que o momento, para o setor, é de definição. "Nós vivemos um ambiente, que há muito tempo não se vê, tão hostil ao empreendedorismo, aos negócios, ao faturamento das empresas. Há uma imprevisibilidade generalizada, tanto na agenda tributária, trabalhista, econômica”, afirma.

“O governo passa por uma crise muito forte, além de corrupção na Petrobrás e em outros órgãos, que vêm afetando o mercado”, observa. “O que nós precisamos é de um ambiente simplificado, precisamos atualizar a legislação trabalhista, principalmente no nosso setor, que é intensivo de mão de obra."

Rafael Cervone defende a revisão de acordos internacionais porque, ao contrário de países concorrentes, o Brasil ainda não tem acordo com os principais países importadores como os Estados Unidos, União Europeia, México e Japão.

Com informações da 'Agência Câmara Notícias'

Foto: Renato Valim



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