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Nesta quinta-feira (14), o presidente do Sintex - Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário, Ulrich Kuhn, esteve em Brasília, reunido com o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland. Juntamente com uma comitiva da Abit – Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, eles discutiram a situação da indústria têxtil brasileira dentro do cenário econômico nacional e as questões prioritárias para a competitividade do setor.

“Apresentamos o cenário atual, que inclui o início da redução dos números de empregados e a queda gradativa do volume produzido. Ratificamos a importância da análise e discussão do projeto de um regime tributário diferenciado para o setor de confecção, indispensável para aumentar a competitividade frente à concorrência internacional, bem como possibilitar reaver espaços perdidos no processo exportador”, destacou Kuhn. Segundo o presidente do Sintex, estas são questões de longo prazo, mas extremamente necessárias para encarar com realismo a falta de competitividade da indústria brasileira.

O setor têxtil e de confecção é um dos maiores empregadores do Brasil. Contudo, os encargos, os juros altos, o câmbio desfavorável, a pesada carga tributária, alto custo da energia, infraestrutura e logística cara e deficitária, dentre outros itens do “custo Brasil” prejudicam a competitividade da produção nacional.