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Presidente do Sintex defende projeto que regulamenta as terceirizações no Brasil

Dados indicam que 22% dos trabalhadores com carteira assinada no Brasil são terceirizados.


O presidente do Sintex – Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário, Ulrich Kuhn, esteve em Brasília, na última semana (11/06), em audiência com os deputados federais Décio Lima, Ricardo Berzoini, Sandro Mabel e Arthur Maia para tratar de pontos relativos a atividades terceirizadas no Brasil. Na data, a votação do projeto de lei (PL 4330/04), que regulamenta as terceirizações no País foi adiada para o dia 9 de julho, por acordo entre os integrantes da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). “Durante os próximos dias haverá a busca de entendimento para poder propiciar a votação e encaminhar o projeto para o Senado. Temos ainda um longo caminho pela frente. Mas, o Sintex está acompanhando de perto este assunto tão importante para a nossa indústria”, destaca Kuhn.


Atualmente, cerca de 8,2 milhões, ou 22% dos trabalhadores com carteira assinada no Brasil, são terceirizados, conforme estudo do Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros (Sindeprestem), de São Paulo. As indústrias têxteis e confeccionistas catarinenses empregaram diretamente 159,7 mil trabalhadores registrados (formais) em 2012, de acordo com dados do Iemi - Instituto de Estudos e Marketing Industrial. Quando considerado todo o pessoal ocupado pelo setor (registrados, terceirizados, autônomos, cooperados, não registrados, etc.), o número total de postos de trabalho oferecidos pelo setor supera os 282 mil, contingente que representa 17,3% do total do pessoal ocupado pela cadeia têxtil brasileira em 2012.


Segundo o relator do projeto, deputado Arthur Oliveira Maia, a terceirização não é um mal em si mesmo, mas, sim, às empresas precárias. “O centro do projeto é fortalecer as empresas terceirizadas”, destaca. Para o deputado Paulo Pereira da Silva, o diálogo sobre o tema pode chegar a uma regulamentação que não atinja o direito dos trabalhadores.


Mais informações nesta entrevista - http://www.youtube.com/watch?v=059eNE295jo



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